É papel da educação básica formar para a vida, para o efetivo exercício da cidadania, e estamos longe disso. Tal percepção vem sendo corroborada de várias formas como a da avaliação do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), de 2015, que demonstrou que o desempenho dos estudantes brasileiros entre 15 e 16 anos em ciências (401 pontos) encontra-se abaixo da média dos países avaliados (493 pontos). Este foi o primeiro ano em que a satisfação dos professores de ciências também foi considerada na avaliação através da aplicação de um questionário. Os professores apontaram que a falta de recursos educacionais é um aspecto que influencia negativamente a instrução. Foi constatado que educadores que participaram de atividades de desenvolvimento profissional se mostraram mais satisfeitos com a profissão (Pisa, 2005). Esses resultados, sem ignorar as péssimas condições das escolas e condições de trabalho de seus profissionais, demonstram a importância de iniciativas de atividades de formação continuada de professores, produção de recursos educacionais e reflexão sobre o locus institucional, social e regional, essenciais para a melhora da qualidade do ensino e da aprendizagem dos alunos, tendo um papel não só no aprimoramento do conteúdo como também motivacional. Pretendemos fortalecer a parceria interinstitucional investindo em uma intervenção na escola parceira nesse projeto que contribua para o desenvolvimento social e para a otimização de formação de qualidade, envolvendo alunos, professores e demais membros da comunidade escolar.
Alunos e professores da educação básica