Gênero e Sexualidade em Espaços Pedagógicos

Protocolo: 
221321.1115.48453.05022016
Resumo: 

Inicialmente uma outra versão deste Projeto foi iniciado em 2006. Fruto de várias atividades desenvolvidas na UFF e com a população LGBT surgiu da necessidade da comunidade de jovens lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais que fazem parte da nossa comunidade interna e externa, em parceria com o Grupo Diversidade Niterói, que trabalha com esse segmento. Após uma parada de dois anos retornamos com uma versão ampliada em relação a temática e ao público alvo. Crescer em uma sociedade que nos torna invisíveis que desde cedo normatiza o que é certo e errado é difícil. Pretendemos dar voz a estes jovens. Metodologicamente trabalharemos semanalmente com reuniões de vivências, culturais e participando dos movimentos organizados na luta pela cidadania, pela criminalização da homofobia e efetivação da Lei Maria da Penha. Acreditamos que o processo de empoderamento, como propõe Paulo Freire, os tornem sujeitos da sua própria história, aprendendo a defender-se da violência física e simbólica. Que este processo leve ao desenvolvimento da auto estima dos indivíduos e dos grupos sociais onde estão inseridos, considerando que as leis e direitos devem servir para todas e todos, deve ser fonte de libertação e não opressão. Por outro lado, o projeto propõe-se a partir de práticas dialógicas, transformar jovens LGBT em interlocutores legítimos e agentes construtores de uma sociedade mais justa. A nossa linha de Extensão é a de grupos sociais vulneráveis, no que diz respeito as questões de gênero e orientação sexual, atuando para a emancipação, respeito à identidade e inclusão.

Ano: 
2016
Público-alvo: 

O nosso público alvo principal são adolescentes e jovens lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, externamente os frequentadores da nossa Instituição parceira, Grupo Diversidade Niterói, que trabalha com várias ações com a população LGBTT: reuniões de vivências, intervenção direta com travestis profissionais do sexo, grupo de pais e mães de LGBTT, atividades culturais e esportivas. Estes frequentadores são oriundos dos municípios de Niterói e São Gonçalo. Como o grupo tem um público fixo e outro flutuante, calculamos que devemos atingir diretamente uma média de 300 pessoas. Indiretamente podemos considerar que cada uma dessas pessoas também vai influenciar os seus grupos sociais de origem. Ao participarmos diretamente da organização do dia municipal de Orgulho LGBTT de Niterói e das Paradas do Orgulho de São Gonçalo e Niterói, esse número se expande mais ainda, pois, segundo dados da Prefeitura Municipal de Niterói, a Parada de 2015 teve cerca de 300.000 pessoas. Também nos nossos objetivos pretendemos desenvolver oficinas para profissionais de saúde e educação. Estimamos que neste ano de 2012 com as 9 oficinas planejadas atinjamos 400 profissionais. Consideramos que estes 400 participantes também são multiplicadores ampliando esse número. Internamente temos desenvolvido algumas ações com o Divesitas, grupo formado por alunas e alunos LGBTT da UFF e com o DCE e alguns DA que nos procuram. Também somos procurados por professores de outros cursos para a participação em aulas de graduação e pós-graduação. E, por último, lembro que o Projeto se relaciona a uma disciplina do curso de Educação Física chamada Gênero e Sexualidade na Escola, portanto, ao ensino e a uma outra do curso de pós-graduação em Educação Física Escolar, portanto à pesquisa. É com esta estimativa de quantitativo que vamos trabalhar no quadro abaixo.

Área temática: 
Modalidade: 
Unidade de origem: