O setor avícola tem cada vez mais importância no contexto do agronegócio brasileiro e a preocupação com sanidade tem acompanhado e favorecido essa evolução. O Rio de Janeiro tem uma produção em torno de 12 milhões de frangos de corte por mês, distribuídos em municípios como São José do Vale do Rio Preto, Três Rios, Bom Jardim, Rio Claro, entre outros. Além das aves do setor industrial, existem ainda pequenas criações caipiras espalhadas por todo o estado. O Ministério da Agricultura define um programa de gestão de risco diferenciado, baseado em vigilância epidemiológica e adoção de vacinas, para os estabelecimentos avícolas considerados de maior susceptibilidade à introdução e disseminação de agentes patogênicos no plantel avícola nacional e para estabelecimentos avícolas que exerçam atividades que necessitam de maior rigor sanitário. O presente projeto de extensão tem como objetivo o monitoramento sorológico e microbiológico das aves e a pesquisa de agentes de doenças com prioridade para aquelas abordadas no Programa Nacional de Sanidade Avícola do Brasil, como a Micoplasmose e Salmonelose. Serão avaliados também outros fatores que interfiram na eficiência produtiva como a qualidade da água, do manejo e das instalações e higiene dos produtos derivados. Também será avaliada a qualidade da carne e dos ovos, visando o controle do alimento derivado. O trabalho será realizado com especial atenção no Estado do Rio de Janeiro porque a avicultura fluminense tem sido apontada como motivo de preocupação pela sua situação geográfica e condições de concentração populacional avicola, interferindo na biosseguridade do setor.
Funcionários e Produtores Avícolas do Estado do Rio de Janeiro, acadêmicos de Medicina Veterinária e/ou Biologia, pós-graduandos em Medicina Veterinária, Médicos veterinários que trabalham no setor avícola e público atingido indiretamente: participantes de eventos do setor avícola e de higiene de alimentos em que serão apresentados os resultados dos trabalhos.