O foco deste programa é discutir, com uma bibliografia atualizada e com alguns(as) importantes representantes intelectuais que debatem a questão da laicidade no mundo contemporâneo, com o foco no Brasil, os problemas que envolvem a relação entre Estado e religião. Entender os problemas referentes a direitos religiosos e o papel do Estado frente ao crescente aumento do discurso religioso nas sociedades ocidentais, em especial no campo da educação. Para isso, algumas atividades serão desenvolvidas: 1 - construir um Observatório da Laicidade, 2 - desenvolver uma página na internet com informações pertinentes sobre a temática, 3 - promover cursos de extensão para a comunidade em geral e para professores especificamente sobre laicidade e 4 - Ministrar palestras em escolas públicas. O objetivo principal desse programa é desenvolver uma sociedade mais tolerante, que respeite as diferentes manifestações culturais e religiosas existentes na sociedade brasileira e que respeite também aqueles que não possuem crença. Nos orientaremos, entre outros documentos, pela Declaração Universal da Laicidade no Século XXI, desenvolvidas por Jean Bobérot, Micheline Milot e Roberto Blancarte em 2005, por ocasião das comemorações do centenário da separação estado e Igreja na França. Acreditamos que a laicidade é um dos mais importantes componentes de uma sociedade democrática. Defender a laicidade não é só defender a democracia, mas também defender a dignidade humana. As principais metas a serem alcançadas são: 1 - desenvolver uma página na internet sobre Laicidade e 2 - Elaborar, acumular e difundir material para professores.
Como se trata de um programa com atividades variadas, entendemos que temos uma estimativa bem alta de participação do público. Todavia, o curso está previsto para 40 pessoas. e as rodas de conversa para 50 pessoas cada. É difícil fazer uma estimativa do público que será atingido pela página da web. Tendo em vista páginas parecidas com a nossa que tem visitas diárias de pelo menos 10 pessoas, isso dá aproximadamente 3 mil pessoas ao ano. Essa é a nossa estimativa.