O Programa de Controle da TB Hospitalar (PCTH) do HUAP, em atividade desde 2006, atua através das seguintes medidas de biossegurança: Medidas Administrativas - busca ativa de sintomáticos respiratórios, visando identificação precoce de possíveis infectantes, controle de fluxo de pacientes e informação aos profissionais de saúde; Medidas Ambientais de Engenharia - visam a não disseminação aérea do bacilo pelo isolamento, sob exaustão, dos suspeitos ou doentes que necessitem permanecer no HU e Medidas de Proteção Respiratória Individuais - com a utilização de respiradores para proteção individualizada. O PCTH procura, com o envolvimento de vários setores hospitalares e categorias profissionais, reduzir a possibilidade de infecção e adoecimento por TB entre alunos, técnico-administativos e professores. Apesar de ser uma ação local, por ocorrer em hospital escola, as medidas de biossegurança tornam-se conhecidas e veiculadas nas áreas de saúde do Leste Fluminense, através da multiplicação realizada pelos alunos e servidores. Esta área metropolitana possui aproximadamente 2 500 000 pessoas e alta prevalência em TB. Historicamente o HUAP tem realizado média anual de 89 notificações de TB, em todas as formas, nos últimos 15 anos. Entretanto, se analisarmos separadamente os últimos 05 anos, observamos uma queda significativa para 68,8 notificações/ano.
População de usuários e profissionais de saúde em atuação no HUAP, tanto professores como funcionários técnico-administrativos e alunos de graduação e pós-graduação em atuação no HUAP.