A política de inclusão compreende um espaço de reflexão crítica sobre as minorias estigmatizadas e está condicionada ao redimensionamento dos projetos político-pedagógicos e à expansão da rede de apoio especializada aos professores, alunos e pais, indo além das oportunidades de acesso arquitetônico até a flexibilização curricular. O processo não se limita apenas à dimensão física, mas envolve níveis progressivos como a inclusão emocional, social até a instrucional (Coll, Marquesi Palácios, 2004). A experiência profissional pode favorecer o desenvolvimento da autonomia, independência, satisfação pessoal, produtividade e responsabilidade das pessoas deficientes. A transição da escola para o emprego é uma questão importante para todos os jovens e ainda mais significativa para os alunos deficientes. O presente projeto visa realizar uma intervenção através de uma análise vocacional e em seguida a construção de um Plano de Transição à vida ativa (PIT- Plano Individual de Transição ao mundo do trabalho) para um grupo de alunos com necessidades educativas especiais (NEES) que estejam terminando o ensino médio nas escolas públicas de Niterói. Secundariamente realizar-se-á um levantamento sobre as condições de trabalho de alunos com necessidades educativas especiais egressos das escolas públicas nos últimos três anos (2016, 2017 e 2018) na cidade de Niterói.
Alunos com necessidades educativas especiais do ensino médio da rede Estadual de Educação do Estado do Rio de Janeiro. Jovens deficientes egressos do ensino médio das escolas públicas da cidade de Niterói.