O Mutirão de Agricultura Ecológica (M.Ã.E.) é um trabalho de formação que aproxima os estudantes universitários da realidade ambiental e social do campo e da cidade com atividades teórico-práticas, vinculadas às áreas de meio ambiente, educação, tecnologia e produção, cultura, direitos humanos, trabalho e saúde a partir de um novo paradigma de sociedade. O projeto visa, através das metodologias participativas, promover atividades teórico-práticas que aproximem os estudantes da universidade, da realidade social de agricultores familiares, comunidades tradicionais, indígenas, quilombolas, atingidos por barragens ou por processos de reforma agrária de mercado, das regiões fluminenses metropolitana e serrana. Assim, em 2019 o projeto continuará com o estágio de vivências nos assentamentos rurais, a fim de fortalecer o diálogo entre o saber cientifico e empírico. Entende-se para que o ensino em agroecologia seja mais completo, é necessário a troca direta com aqueles que aplicam as práticas no seu cotidiano, sendo esses os agricultores. A articulação ensino-pesquisa-extensão se dá através da metodologia de mutirões, em vivências de troca de experiências agroecológicas, que são oportunidades de aplicação, em ações externas à Universidade, do conhecimento teórico adquirido através dos grupos de estudos e demais atividades de intercâmbio. Desta forma, o M.Ã.E. se coloca como um articulador entres diversos atores do movimento agroecológico interno e externo a universidade, a fim de fortalecer e apoiar a agroecologia. Por fim, o projeto contempla a realização da Semana de Agroecologia da UFF, que este ano estará na sua decima segunda edição.
Estudantes Universitários; Estudantes Secundaristas; Agricultores familiares, nos termos da Lei nº11.326 de 24 de julho de 2006; Profissionais ligados à Área de Meio Ambiente, Engenharia, Geografia, Agrárias, Sociologia, Direito, Assessoria Jurídica Popular, Educação, Cinema, Saúde e áreas afins, Agricultores, comunidades e produtores em pequenas áreas, na transição agroecológica ou envolvidos com a produção orgânica; Professores, pesquisadores e agentes de assistência técnica e extensão rural (ATER); Grupos culturais: Comunidades caiçaras, pescadores artesanais, quilombolas e indígenas, agricultores urbanos e periurbanos, assentados da reforma agrária, atingidos por barragens, organizações de mulheres na luta pelo reconhecimento de seus direitos e acesso à terra, movimentos sociais relacionados à agroecologia, grupos de danças e outros; Demais interessados.