Aldear e Aquilombar a Universidade Federal Fluminense 2024
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Coordenador :
Mariana Bruce Ganem Baptista
Ano:
2024
Edital:
UFF/PROEX - Fluxo Contínuo 2024
Protocolo:
401850.2247.377143.09022024
Departamento/Setor:
GHT
Área Temática :
Direitos Humanos e Justiça
Tipo:
Projeto
Publico Alvo :
Populações indígenas e quilombolas interessadas no ingresso na universidade pública, corpo estudantil, docente, técnicos da Universidade Federal Fluminense, comunidades, organizações e movimentos sociais indígenas e quilombolas, e público interessado em geral.
Local de atuação:
Universidade Federal Fluminense / Campus Gragoatá
Objetivo
1. Constituir equipes de trabalho/comissões de coordenação, curadoria/pesquisa, comunicação, eventos, finanças e de apoio técnico para a realização deste projeto. 2. Organizar e realizar o I Fórum de Ensino Superior para Povos Indígenas e Quilombolas do Estado do Rio de Janeiro em julho de 2024, de maneira presencial, no Campus Gragoatá da UFF/Niterói. 3. Realizar outros eventos, cursos de extensão, visitas técnicas, exposições e encontros de fomento à valorização das culturas, dos saberes e das práticas indígenas e quilombolas, bem como de articulação com lideranças. 3. Construir uma biblioteca digital com um acervo especializado de autoras e autores indígenas e quilombolas, e obras de relevância que abordem temáticas relacionadas a esses povos. 4. Ampliar o acervo físico da Biblioteca do Gragoatá através de aquisição de obras de autoras e autores indígenas e quilombolas. 5. Dar início aos estudos de viabilidade para a construção de uma Maloca em nosso campus, que se torne um espaço de convivência e referência para encontros, trocas e debates das/com os povos indígenas e quilombolas. 6. Aprofundar, a partir do Fórum, os estudos orientados para a construção de um vestibular indígena e quilombola na Universidade Federal Fluminense.
Resumo
O projeto visa contribuir com o aldeamento e aquilombamento da Universidade Federal Fluminense, sobretudo no que se refere ao ingresso, permanência e construção de espaços que proporcionem uma maior presença e um maior protagonismo dos povos indígenas e quilombolas. Deste modo, acreditamos que será possível estreitar laços, proporcionar convivências e valorizar ontoepistemologias plurais perante nossa comunidade acadêmica e o público de forma geral, garantindo o acesso às produções e vivências de matrizes indígenas e quilombolas compreendendo essas populações como agentes históricos. A partir deste trabalho, será possível realizar o I Fórum de Povos Indígenas e Quilombolas em nossa universidade (julho/2024) para mapear e conhecer as necessidades, expectativas e demandas das populações indígenas e quilombolas quanto ao ingresso no ensino superior; construir de forma conjunta, participativa e colaborativa a proposta de um vestibular específico e de políticas de permanência; promover um estudo de viabilidade para a construção de uma maloca como um espaço de convivência diferenciado; construir um acervo digital especializado que privilegie os saberes, culturas e experiências desses povos; ampliar o acervo físico da Biblioteca do Gragoatá; realizar eventos de distintas naturezas que ampliem esse diálogo. Acreditamos que são ações que trazem uma contribuição significativa para a formação discente e docente, propiciando debates sobre interculturalidade e pluralismo epistêmico na universidade.