Coordenador : Natália Barbosa da Silva
Ano: 2024
Edital: Edital Bolsa de Extensão 2024
Protocolo: 402405.2258.152815.21022024
Departamento/Setor: COLUNI
Área Temática : Educação
Tipo: Cursos
Publico Alvo : Professores da educação básica, mediadores de atendimento educacional especializado, técnicos de assuntos educacionais, Pedagogos, Coordenador escolar, Supervisor escolar, Auxiliares de creche, Produtores culturais, Estudantes das licenciaturas ou produção cultural, Profissionais da cultura;
Objetivo
1. Ampliar os saberes de trabalhadores da educação e da cultura sobre as histórias e culturas afro-brasileiras, africanas e indígenas de forma teórica e prática. 2. Ampliar repertórios e referências negras e com letramento racial. 3. Promover ações e atividades que visem o debate acerca da diversidade étnico-racial, bem como uma educação antirracista. O curso de extensão em Relações Étnico - Raciais e Educação traz um impacto social significativo, garantindo uma boa relação com a sociedade ao promever debates sobre diversidade e diferença, ensino de história e cultura africana e afro-brasileira e letramento racial. Contribuindo para a formação de trablhadores que estarão no espaço da escola promovendo uma educação antirracista.
Resumo
O curso de extensão Relações Étnico - Raciais e Educação, é uma ação que faz parta do Programa de Extensão em Educação Antirracista do COLUNI - UFF. A proposta do curso é potencializar a formação dos trabalhadores da educação e da cultura para uma educação antirracista na Educação Básica, propiciando um debate sobre: diversidade e diferença, religiosidade matriz africana, raça e classe, a história do movimento negro, corpo e cultura e letramento racial. Afirmando o compromisso, enquanto Colégio Universitário, de contribuir para as relações raciais na Educação Básica e na formação inicial e continuada de professores, este curso apresenta a importância de um trabalho amplo e articulado para as relações raciais, o ensino de história e cultura afro - brasileira e africana e a valorização da educação popular. É imprescindível, enquanto docente, construir um currículo que seja inclusivo e traga as diferentes histórias que atravessam e forjam as identidades do povo brasileiro. Histórias que propiciem o espaço para reflexão, conhecimento e construção de identidades sem hierarquização de uma única cultura, ou dentro de uma perspectiva de embraquecimento. Pensar em uma escola democrática, concebida em uma sociedade racista, é insuficiente se não reconhecer a diferença e as questões raciais que emergem na sociedade. Diante disso, é necessário entender o currículo, que ocupa tempos e espaços, nas fronteiras das diferenças culturais, considerando e valorizando os saberes construídos pelo movimento negro, emergidos de uma luta antirracista na busca por democracia.