Coordenador : Karin da Costa Calaza
Ano: 2024
Edital: UFF/PROEX - Fluxo Contínuo 2024
Protocolo: 403151.2247.77052.06052024
Departamento/Setor: GNE
Área Temática : Educação
Tipo: Projeto
Publico Alvo : Público-alvo consiste principalmente de alunos de escolas públicas de Niterói. Porém, temos atividades propostas para os professores das escolas e possibilidade de algumas atividades serem acompanhadas pelos pais, caso haja interesse. Porém, acreditamos que o envolvimento dos alunos de graduação e de professores da UFF nessa aproximação da UFF às escolas beneficia toda essa comunidade também.
Local de atuação: O projeto será realizado em escolas públicas de Niterói
Objetivo
O foco central do presente projeto é a aproximação da sociedade à Universidade, a contribuição da Universidade na educação de jovens na área de ciências e instrumentalização com o conhecimento da ciência e de conhecimento científico que afeta diretamente a população. O principal alvo deste projeto será alunos do 9o ano e do ensino médio, especialmente de escolas públicas. Pretendemos estabelecer uma cooperação Universidade/escola que estimule os alunos a curiosidade sobre a ciência e sobre os conhecimentos científicos. Finalmente, este projeto tem o potencial de diminuir os efeitos da ameaça pelo estereótipo que afeta negativamente esses grupos, ou pelo menos instrumentalizar para enfrentar diariamente seus efeitos. Assim, aumentando as chances de progredirem na carreira acadêmica e profissional. Objetivos específicos 1.1.Aproximar a sociedade, em especial os jovens, à Universidade através de diferentes atividades dirigidas por professores da UFF nas escolas além de promover visita dos alunos na própria UFF. 1.2.Levar a pais, alunos e professores evidências científicas sobre a existência do viés implícito e ameaça pelo estereótipo. Projeto coordenado pela profa. Karin Calaza em colaboração com a profa. Leticia Oliveira. 1.3.Elucidar a este público-alvo como estes fenômenos auxiliam na consolidação do viés de gênero/raça contra as mulheres e negros. 1.4.Contribuir para desfazer, ou minimizar, as consequências dos fenômenos de viés implícito e ameaça pelo estereótipo na discriminação de gênero/raça, favorecendo o aumento na representação feminina e dos negros em áreas estratégicas e essenciais da ocupação humana. 1.5.Proporcionar encontros dos alunos com mulheres cientistas na UFF para contrapor o estereótipo que cientista é uma posição masculina. 1.6.Divulgar o programa de iniciação científica para inspirar os alunos das escolas a desejarem fazer ciência. 1.7.Apresentar laboratórios de pesquisa científica para alunos e criar oportunidades para participação em programas como PIBIquinho, em projetos de pesquisa para os alunos mais interessados. 1.8.Criar oportunidade de aprendizado diferenciado, com palestras, rodas de conversa, práticas experimentais sobre diversos temas: histologia, embriologia, imunologia, biologia celular, genética, neurociências, parasitologia, biologia marinha, química de produtos naturais, física e geoquímica, entre outras. Para isso este projeto vai: 5.7.1.Promover um maior entendimento das ciências morfológicas, histologia e embriologia, enquanto ciência através da expressão artística, e também divulgar novas metodologias de ensino. Projeto coordenado pela profa. Simone Florim. A área da embriologia será coordenada pelo prof. Dangelo Magliano. 5.7.2.Promover a discussão de informações sobre funcionamento do sistema nervoso. Para isso, contamos com os professores Pablo Pandolfo, Alexandre Rodrigues, profas. Karin Calaza, Adriana Melibeu e Leticia Oliveira, Paula Campello, Ana Lucia Tavares Gomes, Mirtes Garcia Pereira e alunos de graduação e pós graduação. 5.7.3.Trabalhar a importância da sustentabilidade e os perigos das mudanças climáticas. Projeto coordenado pela profa. Carla Carvalho. 5.7.4.Discutir o conceito de vacina, os mecanismos biológicos que fundamentam seu funcionamento e a relevância da vacinação para o controle mundial de doenças infecciosas ao longo da história da humanidade. Projeto coordenado pelo prof. Fabio Canto. 5.7.5.Fortalecer conceitos de biologia celular e diferenciação de tipos celulares. Projeto coordenado pelo prof. Rafael Brito, profa. Carolina Spiegel, em colaboração com a profa. Helena Pereira. 5.7.6.Discutir a noção de que os insetos podem ser vetores de doenças. Projeto coordenado pela profa. Denise Feder. 5.7.7.Reforçar os conhecimentos básicos de genética e doenças hereditárias. Projeto coordenado pela profa. Marcia Amorim. 5.7.8.Trabalhar conhecimentos básicos de parasitologia e suas aplicações no nosso cotidiano. Projeto coordenado pela profa. Andrea Baptista. 5.7.9.Esclarecer a biologia dos invertebrados marinhos e sua importância para o meio ambiente. Projeto coordenado pela profa. Cinthya Santos. 5.7.10.Apresentar a área de química de produtos naturais e suas aplicações no cotidiano. 5.7.11.Discutir conceitos básicos de física e contrapor o estereótipo apresentando uma física mulher. Projeto coordenado pela profa. Kita Macario. 5.7.12. Discutir aspectos importantes sobre alimentação saudável com a atividade - Você realmente sabe o que come? Entendendo o problema dos alimentos ultraprocessados. Projeto coordenado pela profa Isabel de Paula Antunes David. 5.7.13 Esclarecer sobre covid-19, mecanismos de prevenção não-farmacológicas e importância da vacinação para crianças em colaboração com profa. Gina Santos e adolescentes e adultos com a profa. Claudia Vitral e Silvia Cavalcanti. 5.8Divulgar os projetos de pesquisa desenvolvidos na UFF, através de palestras, rodas de conversa na escola e na UFF por professores e alunos de iniciação científica ou pós-graduandos. Assim, mostrar que ciência também é realizada por mulheres, que a Universidade faz pesquisa, dar oportunidade aos alunos de entrar em contato com diferentes áreas da Biologia, instigá-los e inspirá-los para a área de ciências, demonstrar que a Universidade não é um castelo inalcançável e combater o discurso mentiroso e calunioso que a universidade é lugar de balbúrdia. 5.9Levar alunos e alunas da UFF de ações afirmativas, negros e de renda, para contar suas histórias de vida e, assim, divulgar a existências das cotas, fazer com que se sintam pertencentes, inspirá-los com essas histórias a acreditar que podem almejar uma formação profissional. 5.10Levar graduandos da UFF para explicar sobre o ENEM, SISU, as ações afirmativas, divulgar os vestibulares sociais da UFF de modo a tanto quebrar os estereótipos quanto instrumentalizá-los com ferramentas para prosseguirem o sonho da Universidade.
Resumo
A ciência tem contribuído de forma inquestionável para avançarmos em diferentes campos, como saúde, alimentação, tecnologia, etc. Ao buscar responder diferentes questões e enfrentar desafios importantes do nosso quotidiano, a ciência produz conhecimento e melhora a educação e a qualidade de vida das pessoas. O distanciamento da sociedade com a ciência, cria um solo rico para a geração de uma população sem formação crítica, facilmente engambelada por um discurso obscurantista e anti-ciência, que prejudica o envolvimento de todos os cidadãos em questões como meio ambiente, sustentabilidade, saúde, etc. Assim, é necessário incluir os cidadãos em programas científicos, de modo que estes adquiram as ferramentas necessárias para fazerem escolhas informadas e conscientes. Esse projeto tem o objetivo de promover a aproximação da comunidade científica da UFF às escolas. Pretendemos realizar diferentes atividades nas áreas de: biologia celular, neurociências, histologia, embriologia, imunologia, parasitologia, entomologia, biologia de invertebrados marinhos, geoquímica e física. Também pretendemos instrumentalizar a comunidade das escolas a diminuir os prejuízos causados pela ameaça pelo estereótipo e viés implícito. De modo a estimular os alunos das escolas públicas a ingressarem nas universidades, e quebrarem os estereótipos, teremos alunos de ações afirmativas da UFF contando suas histórias e seus projetos de iniciação científica nas escolas. Finalmente, este projeto incluirá ações na própria UFF, como visitas a laboratórios e conversas com cientistas. Assim, essa proposta tem todo potencial de criar ambiente enriquecedor, estimulante para o aprendizado de ciências e de aumentar as oportunidades para alunos de escolas públicas de Niterói.