Coordenador :
Sergio Ricardo Silveira Barros
Edital:
UFF/PROEX - Fluxo Contínuo 2024
Protocolo:
409962.2247.224919.04092024
Publico Alvo :
As ações que compõem o Programa contemplam públicos alvo diversificado. citam-se: Representantes dos municípios, instituições de ensino superior, centros de pesquisa, agências e órgãos governamentais, organizações não governamentais, professores e alunos de graduação e pós-graduação.
Local de atuação:
Multiplos. Campus UFF e Externo (Municípios costeiros da Região das Baixadas Litorâneas)
Objetivo
O projeto propõe uma metodologia de design estratégico de negócios para os municípios costeiros avaliando suas vulnerabilidades e oportunidades, através dos fatores políticos, econômicos, sociais, tecnológicos e ambientais decorrentes das emergências climáticas extremas e dos acidentes ambientais.
Resumo
Um estudo prévio com pesquisadores da UFF, da UFRN e do Ministério do Desenvolvimento Regional reconheceram que há uma falta de sistematização e gerenciamento das informações que permitam estabelecer as potencialidades e fragilidades econômicas, sociais e ambientais da Zona Costeira e da Zona Econômica Exclusiva do Brasil. A fixação das populações na zona costeira se deu em função da utilização do mar e seus recursos, bem como do transporte e comércio marítimo. Este espaço se caracteriza pelos múltiplos usos das atividades humanas associadas a sua rica biodiversidade (BARROS, 2007). Este projeto se dará na Zona Costeira do Estado do Rio de Janeiro, que constitui uma área de expressiva relevância ambiental e econômica, sendo responsável por 96% da produção nacional de petróleo e 77% da produção nacional de gás extraído de poços marítimos (INEA, 2022). A área de estudo será o conjunto de municípios defrontantes com o mar da Região dos Lagos, que são: Maricá, Saquarema, Araruama, Arraial do Cabo, Armação de Búzios e Cabo Frio. A partir dos anos 70, com a ligação da Metrópole do Rio de Janeiro à Região dos Lagos, através da Ponte Rio-Niterói, inicia-se um processo de parcelamento do solo associado à construção de residências para o veraneio e o turismo da classe média. O resultado gerado pelo incremento do veraneio foi a expansão de atividades ligadas à construção civil, à prestação de serviço e o turismo de massa, ocasionando a expansão urbana desordenada da região sem infraestrutura básica (BARROS et al, 2006).